sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Ansiedade

Sentir ansiedade é uma experiência que todas as pessoas já viveram e, apesar de estar associada a lembranças nem sempre boas, é necessária, pois, sem ela, não nos prepararíamos de forma adequada para situações mais difíceis e exigentes, como enfrentar uma prova, uma entrevista de emprego, uma apresentação para toda a diretoria da empresa e, até mesmo, aquelas muito desejadas, como uma viagem esperada e o próprio casamento.
A ansiedade pode ser vivida como uma preocupação do dia a dia ou uma antecipação de um problema que ainda está por vir. Pode ser vivida mais como uma experiência física: tensão muscular, coração disparado, tremores, suor frio, falta de ar, tonturas... inúmeras sensações associadas a preocupações, situações que geram tensão, chegando a de medo ou pavor. Mesmo as que causam pânico, como ser assaltado ou sofrer um acidente, podem ser avaliadas como formas extremas de ansiedade. Todas essas expressões de ansiedade podem ser consideradas necessárias.
Então, quando alguma forma de ansiedade pode ser considerada patológica?
A ansiedade é patológica e necessita de tratamento médico e psicológico quando gera prejuízo na forma de sofrimento excessivo, limitações das atividades habituais ou incapacitação para a maioria das atividades. São situações de ansiedade intensa que ocorrem de forma frequente ou intermitente, muitas vezes como reações exageradas, fora de contexto, sem motivo aparente. A ansiedade patológica pode levar o indivíduo a se isolar, a evitar locais com muitas pessoas ou onde possa perceber qualquer nível de pressão ou dificuldade. Em alguns casos, a insegurança e a tensão são tão intensas que impedem a pessoa de sair sozinha de casa, enfrentar lugares fechados, ou situações rotineiras, como pegar metrô, se encontrar com os amigos e ir ao trabalho.
Existem diversas formas de ansiedade, como o Transtorno do Pânico, Transtorno de Ansiedade Social (ou Fobia Social), Transtorno de Ansiedade Generalizada, Fobias, e Transtorno de estresse pós-traumático.
O melhor tratamento costuma ser uma associação de medicamentos e psicoterapia, que devem ser avaliados por médicos psiquiatras e psicólogos de acordo com a peculiaridade de cada paciente acometido. É importante sempre avaliar a possível presença de outros problemas relacionados à saúde mental, como depressão, bipolaridade, uso de drogas lícitas ou ilícitas, ou outros problemas de saúde geral, como obesidade, hipertensão arterial e diabetes mellitus.
A CLIAD - Clinica de Ansiedade e Depressão, com seus 25 anos de experiência clinica, pode oferecer os tratamentos mais adequados, inclusive para casos mais graves e refratários, em função da grande expertise dos seus profissionais, que aliam conhecimento médico-científico sempre atualizado e de ponta, com uma prática clinica refinada por anos de atendimentos a pacientes, além da enorme experiência de apoio para a formação acadêmica de novos profissionais da área de psiquiatria e psicologia.

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