Medo é um sentimento comum, que faz parte do ser
humano. Prepara o homem para enfrentar situações ameaçadoras ou desconhecidas,
como um leão faminto ou um cemitério sombrio. Chamamos de FOBIAS o
excesso de medo ou o medo exagerado e irracional, diante de uma situação onde
este não é compreensível, como sentir-se encurralado e apavorado diante de uma
barata.
As FOBIAS passam a ter importância médica quando
começam a atrapalhar a vida das pessoas que as têm. O exemplo mais comum é a
agorafobia, que pode ser consequência da Síndrome do Pânico. A AGORAFOBIA é um medo de se afastar de locais familiares,
nas quais a pessoa possa sentir-se mal (ter uma crise de falta de ar, por
exemplo), onde não possa ser assegurado socorro. Alguns exemplos seriam o medo
de lugares com muitas pessoas (supermercado, bancos, shopping centers etc) ou
lugares fechados (ônibus, metrô, avião). Geralmente, este medo diminui quando a
pessoa acometida estiver acompanhada. Pode ficar tão grave que a pessoa não
consegue sair de casa.
Fobia a insetos e pequenos animais (barata,
lagarto, rato, cobra etc) também é comum, e chega a ser tão forte que as
pessoas não conseguem arrumar uma cozinha, um jardim ou mesmo sair na rua, pois
imaginam que em qualquer lugar pode ter "aquele bicho". Existe também
a fobia a sangue e ferimentos, que é uma reação instintiva de mal-estar e
desmaio, incontrolável, diante de sangue e ferimentos sangrentos, e que às
vezes gera situações desagradáveis e vergonhosas.
As pessoas que têm fobias quase sempre ficam
envergonhadas e escondem este problema dos outros, com medo de serem taxadas de
medrosas ou até de "loucas". Se você tem alguma fobia e acha que
esse medo atrapalha de alguma forma a sua vida, não se preocupe. Existem
tratamentos, como a terapia comportamental (associada ou não a medicamentos),
que são comprovadamente eficazes para o tratamento de quase todas as fobias.
Dr. Teng Chei Tung
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